Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 52% dos homens e 44% das mulheres brasileiras têm sobrepeso. Ao todo 15% da população está obesa e a falta de sono pode ajudar a aumentar esses números. Estudos do Instituto de Medicina e do Sono indicam que a privação do sono pode influenciar na atividade metabólica, entre elas o aumento do colesterol sérico (relacionado ao estresse) e na diminuição da capacidade do corpo produzir glicose alterando o controle do apetite e diminuição do gasto energético.
Ou seja, a privação do sono pode comprometer seriamente sua saúde uma vez que é durante o sono que são produzidos alguns hormônios vitais no funcionamento de nosso organismo. Se você tem criança em casa fique ligada com essa informação: o pico de produção do hormônio do crescimento (também conhecido como GH de sua sigla em inglês Growth Hormone) ocorre durante a primeira fase do sono profundo aproximadamente meia hora após a pessoa dormir.
Outro hormônio associado ao sono é a leptina hormônio capaz de controlar a sensação da saciedade. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem quantidade menores de leptina. Resultado: o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidade de carboidratos. E ai bela, o negócio fica sério.
Por isso o sono é essencial para o equilíbrio de todas nossas funções fisiológicas e psicológicas. Um sono de qualidade está diretamente ligado a fatores preventivos da obesidade. Segundo pesquisa americana para cada hora a menos de sono cresce 20% da possibilidade de haver aumento de peso e os especialistas acreditam que menos de 7 horas habituais de sono pode trazer consequências negativas para o corpo e o cérebro.
O período de sono regular em média de 8 horas por noite melhora as funções cognitivas e faz com que a síntese de proteínas recupere as fibras musculares tornando-nos ainda mais preparados para o esporte formando um ciclo de uma vida mais saudável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário